Platão o banquete
Carlos Greidyson Ferreira de Oliveira
Estudante do primeiro período de Ciências Contábeis pela Universidade Católica de Pernambuco.
Resumo: "O Banquete" é um livro de diálogos de Platão. O pano de fundo são os sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram dar uma trégua à orgia e instituiu um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros, sugerido por Erixímaco. Os oradores, em ordem de apresentação, foram: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agaton, Sócrates e Alcibíades.
Palavras – Chaves: O amor, a verdade sobre o amor, o amor como a junção de duas partes que se completam, a visão de Platão sobre o amor, a origem do amor, amor é entre os deuses o mais antigo, o mais honrado e o mais poderoso, é mau aquele amante popular, que ama o corpo mais do que a alma, o amante do caráter, o amor é o deus mais amigo do homem.
Sumário: Introdução. Desenvolvimento. Conclusão. Referências.
Introdução
O amor, eis o tema central da obra O Banquete, nele Platão mostra as concepções diferentes e os elogios alternativos de homens de altas posições, como poetas, no cenário da Grécia Antiga a respeito de Eros. Percebe-se também o caráter imortal e difuso dos discursos socráticos, que mesmo em sua época eram contados de uns aos outros, onde Sócrates acabava criando mais admiradores. Apolodoro é quem nos conta a narrativa de Aristodemo sobre o banquete oferecido pelo poeta trágico Ágaton, que o organizou em comemoração ao triunfo de sua primeira peça no dia anterior. O banquete, logo em seu início, toma um caráter diferente do normal, pois Erixímaco propõe que todos ali aproveitassem de tal convívio para discursarem, e sugeri com base em um comentário de Fedro, que o tema seja um elogio ao amor, começando então “um duelo de palavras”, porque um vai sempre contradizendo ou acrescentando algo ao outro, tentando estabelecer o melhor elogio. Os discursos vão