O Avental
O Avental é a peça mais importante da indumentária do Maçom, sendo absolutamente necessário o seu porte para a admissão às sessões em Loja. Todo Maçom, na reunião da Loja, deve usar essa insígnia e somente quando a usa que ele está, na linguagem maçônica, “Convenientemente vestido”. Nessas condições, considera-se que o Maçom “Se Veste” quando põe seu avental por cima da roupa comum, porque fica, a partir deste momento, habilitado a entregar-se ao TRABALHO. O Avental é, pois, a vestimenta do trabalho. Na mesma forma que o militar uniformizado não é mais um cidadão comum, o Maçom decorado com o avental não é mais, em principio, o homem que ele representa no mundo profano. Pode também ostentar as condecorações e joias distintivas de seu cargo ou do grau que pertence, mas sem avental não pode entrar em Loja. Só se excetua o candidato à iniciação, que como ainda não é maçom, não pode usar essa insígnia. A necessidade dos maçons estarem convenientemente vestido envolve uma interessante sugestão dos antigos Mistérios, e também explica porque é o avental a prenda essencial da vestimenta maçônica. O avental moderno é retangular, difere um tanto da forma que teve no antigo Egito, na Pérsia etc. e sem duvida se modificaram quando as perseguições eclesiásticas obrigaram a união dos maçons especulativos com os práticos. Inicialmente, os maçons especulativos usaram a pele branca do cordeiro como avental, para os três primeiros graus; posteriormente foram aparecendo aventais diversos, até com varias decorações, razão pela qual foi procedida a sua unificação, na Inglaterra, em 1813, sendo depois prescritos nas Constituições de 1815. Entretanto, nos dias de hoje, no Brasil, ainda vê-se diversos tipos de avental para o grau de mestre, alguns dos quais de um lado trazem uma