O ato infracional como expressão da violência urbana
A atual condição de pobreza e miséria, na qual se insere grande parte da população infanto-juvenil no Estado do Rio de Janeiro, particularmente na cidade de Magé, apresenta-se sob diversas formas tais como: analfabetismo, trabalho infantil precoce, evasão escolar, violência, dentre outras que, quando não constituem as causa , constituem os efeitos do abandono por parte do Estado em suas três esferas de poder, nas suas mais diversas formas e que marcam o cotidiano dessa parcela de crianças e adolescentes na luta pela sobrevivência.
Pretende-se neste trabalho apontar medidas executadas a fim de inibir o crescimento da violência urbana e os atos infracionais praticados por adolescentes em nosso município. Propõe analisar, refletir e compreender o trabalho desenvolvido, as políticas sociais e as medidas sócio-educativas propostas pelo ECA. (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Considerando-se que a violência urbana esta associada, dentre outras questões, ao crescimento desordenado da população ao processo de urbanização e a ausência de ‘execução das políticas publicas eficazes para combater e conter as causas que levam esses adolescentes a cometerem atos infracionais promovendo crescente violência em nossa sociedade capitalista, devemos também abordar a importância da família como base de desenvolvimento e formação do indivíduo. Abordaremos temas sobre: abandono, evasão escolar, desemprego dentre outros, fatores fundamentais para que nossos jovens tenham oportunidades de crescerem com educação, saúde, integridade, lazer e poderem crescer de forma saudável, longe das drogas, da violência e da marginalidade.
A farta quantidade de informações feitas pelos meios de comunicação ao revelarem o envolvimento de crianças e adolescentes com a criminalidade nos últimos dias demonstra que a sociedade precisa com urgência, desenvolver e colocar em prática mecanismos de ações que possibilitem garantir o direito a vida
2- DESENVOLVIMENTO
O surgimento