O assédio moral
O termo “assédio moral” (no ambiente de trabalho) surgiu em setembro de 1998, quando a psicanalista e vitimologista francesa Hirigoyen lançou, na França, um livro publicado, em 2000, no Brasil, sob o título “Assédio Moral: a violência perversa no cotidiano”.
O assédio moral é mostrado por atos e comportamentos agressivos que visam, sobretudo a desqualificação e desmoralização profissional e a desestabilização emocional e moral dos assediados, tornando o ambiente de trabalho desagradável, insuportável e hostil, ensejando em muitos casos o pedido de demissão do empregado, que se sente aprisionado a uma situação desesperadora, e que muitas vezes lhe desencadeia problemas de saúde de ordem orgânica e psíquica.
No Brasil colônia, índios e negros foram humilhados por colonizadores que se julgavam superiores e aproveitavam-se dessa superioridade militar, cultural e econômica para impingir-lhe sua visão de mundo, sua religião, seus costumes. Além desse procedimento constrangedor sob vários aspectos, vinha acompanhado de outro que hoje é chamado de assédio sexual, constrangendo assim uma pessoa do sexo oposto ou até do mesmo sexo a manter qualquer pratica sexual sem que o verdadeiramente o deseje.
Considerando a atual sociedade brasileira nos moldes de escravocrata, analisamos que a humilhação e o assédio no trabalho sempre existiram, historicamente falando, nas mais diferentes formas. Humilhação essa embasada no próprio sistema macroeconômico, que, em seu processo disciplinar, favorece o aparecimento dessa forma de violência, em que o superior hierárquico detém certo poder sobre seu subordinado.
A humilhação do assédio é um sentimento de ser ofendido, menosprezado, rebaixado, inferiorizado, submetido, constrangido e ultrajado pelo outro. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado, revoltado, perturbado, traído, envergonhado, indignado e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
ASSÉDIO MORAL
O assédio moral nas