O assistente social como profissional de participação:
O Serviço Social vem se modificando e evoluindo junto com o homem. Ao longo dos anos, e desde seu surgimento é uma profissão caracterizada por atenuar as problemáticas da vida social e vem se reconstruindo nas últimas quatro décadas para atuar interventivamente de forma a enfrentar as múltiplas faces da questão social, buscando reduzir as disparidades sociais, transformado em objeto de trabalho do assistente social.
Esta profissão exige de seus profissionais formação técnica, ética e política, orientando-se por uma Lei de Regulamentação Profissional e um Código de ética. Todo esse conhecimento e formação acadêmica proporciona ao estudante a construção teórica da profissão que são fundamentais à formação de sua personalidade profissional onde os critérios teóricos-metodológicos inerentes à profissão estão intrinsicamente correlacionados, assim como em outras profissões, suas questões teórico-práticas que contemplam as dimensões ideológicas e políticas da formação profissional, que devem ser fundamentadas nas questões éticas.
O assistente social é o agente formulador das estratégias necessárias para a elaboração, execução, planejamento e avaliação de políticas públicas, bem como a assessoria a movimentos sociais e populares, dentre outros. Desse modo, percebemos a assistência social como um conjunto de ações que visam a atender as mais variadas demandas sociais, desmificando-se e se afastando da concepção de assistencialismo, caridade ou benevolência, que outrora era carregado, transportando-se para a categoria de Direitos como juramentou a Constituição 1988 que a amparou sob o tripé da Seguridade Social.
Com o passar dos anos o assistente social tem se destacado como o profissional mais qualificado para elaborar e executar políticas de bem-estar social, cabendo ao mesmo promover uma melhor inserção socioeconômica de indivíduos, famílias e grupos nas sociedades em que vivem, buscando nos próprios