Planejamento no Serviço Social
O artigo “O Assistente Social e o planejamento participativo” da revista Serviço Social e Sociedade, caracteriza o planejamento participativo e seus elementos constitutivos como um espaço prático de reflexão baseada no processo de aprendizagem. O presente artigo busca também articular o processo de planejamento participativo com os instrumentos e técnicas utilizadas no trabalho do profissional Assistente Social.
Pois para a autora Cíntia Bonder, o planejamento participativo se constitui como uma ferramenta para intervenção da realidade. Sendo que esse processo, segundo Gandin (2011), é desenvolvido para instituições e grupos que não visam lucro, mas que buscam contribuir para construção de uma realidade social. Este processo é utilizado como uma ferramenta de ação para as instituições e grupos, no sentido de incentivá-los na busca de fins sociais maiores, para auxiliar na construção externa da realidade.
Nesse sentido nota-se a importância da articulação entre o planejamento participativo e o trabalho do Assistente Social. Pois é através desse processo que o Assistente Social busca sempre planejar alguma ação no sentindo de transformar idéias em realidades levando em conta o exercício do poder dos sujeitos.
Gandin (2011) diz ainda que, a compreensão da situação, o diagnóstico e o processo de tomada de decisão, são princípios básicos para qualquer tipo de planejamento. Seja ele participativo, de gerenciamento ou então estratégico.
Este último também é um outro instrumental muito importante para o Serviço Social, segundo o artigo “Planejamento estratégico: instrumental para intervenção do Serviço Social?” da autora Rosângela Fritsch, o planejamento estratégico é um estudo exploratório-descritivo, que tem como objetivo racionalizar e dar direção a necessidade de redefinições futuras de uma organização, setor ou atividade.
O projeto profissional do Assistente Social tem como principio transcender discursos