O APEGO
Segundo COLL (2004), o vinculo emocional na primeira infância, é o apego, afeto que a criança estabelece com as pessoas do sistema familiar, diante disso o apego pode ser visto como uma função adaptativa, sendo necessário para o bem estar do individuo. Portanto, se existir ausência ou perda da figura de apego, a situação pode ser considerada ameaçadora ou de risco.
Comportamentos de apego são criados quando o indivíduo necessita de cuidado, apoio ou conforto. Um bebê encontra-se em um estado de necessidade em boa parte do tempo. Este processo de apego tanto para o bebê quanto para o genitor desenvolve vínculos recíprocos.
Vale destacar que a evolução do apego possui quatro fases essenciais: a primeira é nos três primeiros meses de vida, a segunda e a terceira ocorre no segundo semestre, e a quarta a partir do primeiro ano de vida.
Inicialmente, a primeira fase é manifestada pela preferência, a qual ocorre pela interação com as pessoas mais próximas, em seguida é formada a preferência pelas figuras de apego, onde se manifesta através de reações de protestos e ansiedade e estão relacionados com o apego ou medo de estranhos.
Estabelecido o vinculo de apego, a criança conquista independência, que é relacionado com funções motoras, verbais e intelectuais.
Diante dessa base, através dos ganhos e perdas que a criança adquiriu, gradativamente surge a percepção do sistema de apego, ou seja, a criança é capaz de sentir-se segura ou insegura diante dos acontecimentos. De acordo com Bee (2003), crianças apegadas parecem ser mais hábeis, mais curiosas, persistentes e mais maduras. Esses laços afetivos estabelecidos pela criança