Apego

2.1 Vínculo e Apego
Livro Teoria do Apego - Nabuco
De acordo Abreu (2005), toda concepção, todo conhecimento e toda compreensão da realidade serão sempre construções e interpretações feitas pelo sujeito que vivencia. (p.13)
Para Bowlby apud Abreu (2005) os padrões de relacionamento com os cuidadores ou os “modelos de apego” são integrados em nossa estrutura de personalidade na forma de modelos internos e gerais de funcionamento que determinarão as características de nosso self frente as situações da vida. (p. 15)
No inicio do desenvolvimento, as trocas emocionais entre os bebês e suas mães ocorrem nas atividades de alimentação, ritmos de sono, vigília e ciclos de atividade diária, ou seja, grande parte dos intercâmbios sociais que ocorrem se dão em torno e durante essas atividades (Stern apud Abreu, 2005). (p.26)
Um momento importante ocorre até os 12 meses, quando os bebês enxergam a existência de outras pessoas, e conseguem incluir os vários estados subjetivos experimentados. Devido a isto de acordo com Abreu (2005), até o fim do primeiro ano, a criança manifesta, muito claramente, as condutas de vinculação e de separação frente aos principais progenitores. Já no período de 15 a 18 meses de idade, o bebê se encontra em uma terceira fase, onde reconhece que o eu e o outro possuem registros individuais das experiências do mundo. (p.27)
E dos 18 aos 24 meses de idade a criança aprende que a linguagem é uma forma rica de interação, neste período é notável grandes alterações em quaisquer níveis que examine. (p.27)
De acordo com Abreu (2005), no senso experiencial presente na criança, tal nível ou categoria da experiência mostra-se intimamente associado às formas de relacionamento “corporal”, vivenciadas pela criança com as pessoas que estão em sua volta, essa organização relacionada corpo torna-se fruto de experiências sensoriais, que progressivamente servirão de parâmetro para as estruturações espaciais e proprioceptivas. Segundo Stern apud Abreu (2005), à