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Falar de ética é, basicamente, tratar da reflexão que fazemos quando precisamos identificar uma maneira melhor de convivência em determinada sociedade. A priori, ética pode ter uma relação com vida pacífica. Mas, a verdade é que essa relação de equivalência nem sempre é estabelecida. Ser ético não significa ter uma vida feliz. Basta observar os seus praticantes e defensores e notar que nenhum deles está imune às desventuras da vida, haja vista que todos podem ser traídos, enganados e todos tem suas enfermidades. Em suma, ética não tem ligação com atos, com ações, mas com tudo que possa guiá-los.
A moral, como objeto de estudo da ética, é um conjunto de regras da vida cotidiana de determinado âmbito social, que acaba por determinar o comportamento humano daqueles lá estão presentes. Pode-se dizer que as regras instituídas pela moral têm total intervenção no modo de agir das pessoas, uma vez que a palavra é relacionada com bons costumes. Ao contrário da ética, moral é ação, é pratica, mas a estrutura do ato moral é muito complexa, feita de vários elementos objetivos e subjetivos como, por exemplo, a motivação para agir tomando a consciência dos meios usados para conseguir concretizar certos objetivos passando por cima, ou não, de valores morais, tento como observação que todo ato desse tipo tem uma motivação, seja ela material ou afetiva. A ética está aí, como ciência, para estudar esses atos juntamente com o modo de pensar. Seu único papel é a reflexão e não a imposição tomando conhecimento que a ética não tem intervenção jurídica.
A ética tem grandes relações com outras ciências como, por exemplo, a psicologia. Nela, a ética procura elucidar algum tipo peculiar de ato moral, haja