O "amor" na obra exuberante de camilo castelo branco
Camilo Castelo Branco em sua magnífica facilidade retórica, soube expor em 115 páginas uma realidade familiar que por meio das guerras entre famílias, a sua, incluida, se tornou desastrosa. Amor de perdição, clássico da Literatura Portuguesa, foi escrito na cadeia e atribui ao amor poder total sobre as personagens, a ponto destes, viverem sofrendo por seus respectivos amores separados pela proibição e distância de alguns.
O amor em destaque no contexto que será exposto neste trabalho é um dos sentimentos que mais interfere na vida das pessoas, seja ela profissional, social e até mesmo financeira. É uma espécie de impulso irracional que radicaliza e que também racionaliza o viver cotidiano, atribui momentos, possibilita felicidades, enriquece o ânimo, atrapalha o sono, faz do ser vivo um mar de coisas. Esse amor que espera um cuidado, ele sempre quer estar no ponto alto da relação, se deixado para trás, torna-se prepotente, insatisfeito e abusa da fraquesa humana para satisfazer sua vontade em viver. Não é comum vermos histórias de amores que morreram por não viver, mas é fácil encontrarmos amores que mataram porque não foram amados, há diferenças em relação às reações, mas esse sentimento está presente em ambas situações, daí surgem as endagações sobre os entendimentos desse tão imensurável sentimento.
A ideia desse trabalho é destacar no mais simples discurso possível essa imensidão de limites que o homem pode chegar por causa de uma pessoa, que movido pelo impulso amoroso, torna-se subordinado a tal sentimento, e, tentar colocar uma análise individual, sobre a relevância de se viver tomado pelo fogo do amor.
O AMOR NA OBRA EXUBERANTE DE CAMILO CASTELO BRANCO
Muitos comparam a obra com “Romeu e Julieta” de William Shakespeare, mas cada história tem sua essência, porque não compararmos com: “História de um trágico amor” de Anna de Assis, “Éramos seis” de Maria José dupré, são histórias de caráter nostálgico e com fins absolutamente trágicos ou