O absolutismo, segundo maquiavel
O pensamento que anteriormente se baseava no teocentrismo, colocando Deus como o causador de tudo, estava sendo substituído pelo antropocentrismo, colocando o homem como centro de todas as realizações.
Segundo Maquiavel a política deveria ser isolada de tudo o que não constituísse o seu próprio objeto, deveria prevalecer sempre os interesses estatais, isto é, a fundação, a conservação e a ampliação do Estado, isso o tornaria superior a qualquer outro órgão, inclusive a religião, que nada mais seria do que um meio social necessário.
A política era completamente oposta a ética e a moral, os fins justificavam os meios e o objetivo é o que determinaria a moral, a vitória faria os meios tornarem-se éticos. A política tem em si a astúcia e a força, enquanto a moral é fixada pelo objetivo
Segundo Thomas Hobbes o estado de natureza, os homens eram autônomos, individuais e irracionais, com direitos naturais de liberdade, o que significava que eles poderiam fazer o que quisessem, pois não havia lei, e onde não há lei não há justiça. E eram iguais por que tinham a mesma capacidade de matar. A sociedade surgiu de um pacto, um contrato baseado no consenso entre os homens e a política, o Leviatã, o Estado, com a obrigação de promover a inocente liberdade e a salvação publica, onde todos poderiam viver em paz consigo mesmos e com outros. O que destrói o pacto é a divisão de poder, e o que o mantém é a legitimidade do estado e o consenso entre os homens.
Sendo assim, o estado absoluto é indivisível políticamente, é legítimo em