Absolutismo
O absolutismo remete a um determinado tipo de regime político que, em geral, predominou na Europa entre os séculos XVI e XVIII. Sua consolidação coincidiu com o fim do período medieval e o início da modernidade, sendo, assim, expressão política de um novo modelo de Estado que surgia naquele momento de transição: o Estado Absolutista.
Teóricos do Absolutismo
Jean Bodin
Jean Bodin, considerado o primeiro teórico do absolutismo, publicou, em meados do século XVI, o seu Six Livres de la République, onde discutiu a questão da soberania. Segundo ele, a soberania era um poder indivisível. O rei, portanto, na qualidade de soberano, não poderia partilhar seu poder com ninguém, nem tampouco estar submetido a outra autoridade. Para Bodin, embora não se encontrasse submetido nem mesmo às próprias leis que formulava, o soberano estava abaixo da lei divina, numa concepção que misturava religião e política.
Jacques Bossuet
Jacques Bossuet, nascido em 1627 e morto em 1704 foi o teórico do absolutismo no reinado de Luis XIV. Ele publicou sua obra, com o nome "A política segundo as santas escrituras". Nela, ele defende que a monarquia é sagrada, pois os príncipes são como ministros de Deus, e o poder de seus representantes na terra é absoluto. Sendo assim, o príncipe não deve prestar contas a ninguém. Ele defende também que a monarquia é paternal, porque do mesmo modo que o pai de família nasceu para seus filhos, o rei nasceu para seu povo. E ela também é justa, porque está sobre a proteção de Deus.
Thomas Hobbes
O pensamento de Thomas Hobbes: Esse filósofo foi um dos principais teóricos do regime absolutista. Seu livro “Leviatã” justificou o poder de concentração de poder nas mãos do Rei, e popularizou a frase: “O homem é o lobo do homem”, ou seja, a humanidade precisa e necessita da ORDEM, e por isso os homens devem se unir através de um contrato com o intuito de entregar a sua liberdade ao soberano que deve administrar a nação com “mãos de ferro” e