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A história da moeda está intimamente ligada à história do dinheiro e das trocas comerciais, especialmente no que diz respeito à passagem de uma economia baseada na troca direta para outra baseada na troca indireta (também chamada de monetária). A moeda surgiu em diversas civilizações, com diversas formas de representação do valor monetário: conchas, o sal, o ouro, a prata etc. Em uma acepção mais estrita, a palavra moeda refere-se a aparição de pedaços de metal estilizados e cunhados por uma instância governativa. A função das moedas metálicas e, posteriormente, do papel moeda, foi, pois, facilitar as trocas comerciais.
ORIGEM DAS OPERAÇÕES COMERCIAIS: A primeira manifestação de comércio foi o escambo que nada mais era que a troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor. Nessa troca, algumas mercadorias passaram a ser mais procuradas que outras, assumindo a função de moeda-mercadoria (sal, gado, pau-brasil, açúcar, cacau, tabaco e pano).
O sal deu origem à palavra salário, assim como a palavra gado, em latim pecus, ao termo pecúlio.
A permuta de algumas mercadorias encontrava sérias dificuldades com a distância, ao estado perecível as estradas, o perigo de assaltos etc.
Quando o homem descobriu o metal, passou a utilizá-lo na confecção de utensílios, que adotou como o principal padrão de valor monetário.
ORIGEM DA COBRANÇA DE JUROS NOS EMPRÉSTIMOS:
O surgimento dos bancos está diretamente ligado ao cálculo de juros compostos e uso da matemática comercial e financeira de modo geral. Na época em que o comércio começava a chegar ao auge, uma das atividades do mercador foi também a do comércio de dinheiro: com o ouro e a prata. Nos diversos países eram cunhadas de moedas de outro e prata. Durante a expansão do comércio, assim como durante as guerras de conquista, as moedas dos diferentes países eram trocadas, mas o pagamento só podia ser efetuado com dinheiro do país específico.
Consequentemente dentro das fronteiras de cada país,