historia~
Principais centros culturais de produção e difusão de sínteses e inovações
As condições da expansão cultural A Idade Moderna inicia-se por volta de 1450 e coincide com um notável dinamismo civilizacional do Ocidente. Praticamente recuperadas da fome, da peste e da guerra, as cidades europeias reanimam-se e, nelas, elites burguesas e aristocráticas fazem fortunas. A cargo dos países ibéricos, abertura ao Mundo, concretizado devido à descoberta de novos mares, terras e gentes. Revolucionando assim novas técnicas, instrumento e conhecimentos. A náutica e a cartografia sofrem transformações, acompanhando o domínio do espaço planetário. A pólvora e as armas de fogo ditam a supremacia do Ocidente no mar e em terra. A imprensa dissemina-se pela Europa e pelo Mundo. Torna-se um poderoso veículo de expansão cultural, de intercâmbio de ideias e de difusão de notícias.
O Renascimento - Eclosão e Difusão É no contexto atrás descrito que o Renascimento eclode e se expande. De facto, as letras, as artes, as ciências, e a influencia greco-latina contribuíram para uma renovação cultural. Com o Renascimento, o Homem torna-se o centro do mundo, isto é, antropocentrismo, deixando para trás o Teocentrismo (Deus no centro). Descobriu-se o Homem, como uma criatura boa, livre e responsável. Até na arte a Antiguidade Clássica foi mestra. Os seus temas, estilos, entre outros foram retomadas pelos artistas de Quatrocentos e Quinhentos. A extraordinária capacidade de intervenção cultural do Homem renascentista repercutiu-se, finalmente, na investigação científica.
A Itália
O berço do Renascimento localizou-se nas prósperas cidades da Itália. Florença assumiu-se na 2ª metade do de Quatrocentos como o "farol" da nova cultura renascentista. Entre as geniais figuras que albergou, como por exemplo Donatello, Leonardo da Vinci, Botticelli, etc. Em inícios do séc. XVI, Roma emergiu-se como um grande centro cultural