F for fake
Centro de Comunicação e Expressão
Departamento de Jornalismo
Curso de Jornalismo
Disciplina: Estética e Cultura de Massa
Alunos: Betina Ramos e Guilherme Pereira
Análise sobre o o filme ‘’F for Fake’’ e o livro “O que é arte?”
A percepção do que é arte varia de pessoa para pessoa. Do autor que faz a sua obra até que a pessoa que consume, são conceitos diferentes. A definição do que é a arte ou obra prima passa por critérios escolhidos pelo homem, por pessoas chamadas ‘’experts’’, que estudaram a arte. Porém, as vezes, esses critérios são falhos, pois depende do entendimento pessoal de cada pessoa e de sua bagagem cultural. Tanto são falhos que no filme os ‘’experts’’ não identificavam as obras falsas. Então, o que é falso, continua sendo arte? E há uma arte falsa?
Além dessas perguntas, algo a se analisar nessa área é relação entre o belo e o feio com a arte. Mais uma vez, a teoria sobre essas duas características está intrínseca no conceito de cada pessoa. Porém, diferente da ‘’definição’’ de arte, que pode trazer erros, no pensamento do belo e do feio não há equívocos, não há o certo ou o errado, por ter essa relação pessoal na sua definição. Para determinadas pessoas, que entendem ou não de arte, o belo pode estar nas ‘’coisa’’ mais simples, assim como o feio esteja nas mais complexas, independente do autor. Mesmo sendo uma obra ‘’simples’’, a falsificação ganha força por causa do autor da obra e as pessoas só a consumem, nem desconfiando que é falso, por ser de um autor reconhecido.
A visão de quem está comprando determinada obra pode ficar aguçada por essa razão, independente dos critérios ‘’artísticos’’. E por esse abandono de critérios, alguns artistas deixam de lado a estética e seus ‘’dons’’ artísticos para se moldar ao ‘’mercado’’. Por isso, podemos afirmar que o que é arte e os critérios sobre o que é feio ou bonito estão basicamente em quem vê a arte.