Emergências Cardíacas Pediátricas
Em lactentes e crianças, a maioria das paradas cardíacas resulta de insuficiência respiratória e/ou choque.
O colapso súbito devido a arritmias ou outras causas cardíacas é menos comum.
O reconhecimento e o tratamento precoce dos pacientes nestas situações são fundamentais à prevenção da insuficiência cardiopulmonar e da parada cardíaca em crianças.
Quando a parada cardíaca ocorre, a evolução é ruim se comparada com a parada respiratória apenas, cuja sobrevida é em torno de 70%, enquanto que em situações de parada cardíaca dentro do hospital a sobrevida é de aproximadamente 27%, e fora do hospital, 5 - 12%.
Avaliação pediátrica
. A avaliação inicial repetida permite que se determine o melhor tratamento ou intervenção em qualquer ponto cronológico. Com base na informação obtida na avaliação, é possível também categorizar as condições clínicas da criança por tipo e gravidade e decidir o tratamento mais adequado.
Este processo de avaliar-classificar-decidir-agir é constante e repetitivo, devendo-se sempre reavaliar o paciente. durante a ação e após cada procedimento. Por exemplo, após oferecer oxigênio, deve-se reavaliar se o paciente está respirando mais facilmente e se a cor e a condição mental estão melhorando.
Avaliação geral:
Consiste em uma avaliação inicial visual e auditiva, realizada nos primeiros segundos de contato com o paciente. Deve-se avaliar simultaneamente a aparência, o trabalho respiratório e a circulação.
Na aparência, avaliam-se o tônus muscular, a interação do paciente com o ambiente, a consolabilidade, o olhar e fala ou o choro. avaliação do esforço respiratório, observa-se se há aumento do trabalho respiratório (batimento de asas do nariz, uso da musculatura acessória com retrações), diminuição ou ausência do trabalho respiratório (apneia, bradpneia), prestando-se atenção a sons anormais, como sibilos, gemidos e estridor audíveis sem o uso de estetoscópio.
Na circulação, deve-se observar