E-Commerce
Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios, criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações ou entre estas e indivíduos, ou entre indivíduos, permeando a aquisição de bens, produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios de pagamento eletrônicos.
O comércio eletrônico passou a existir no início dos anos 70 quando se limitava apenas à transferência eletrônica de fundos (TEF). A tecnologia era utilizada apenas por grandes empresas e instituições financeiras que detinham grande poder de investimento (TURBAN; KING, 2004). A implantação da tecnologia da troca eletrônica de dados (Eletronic Data Interchange- EDI) e a crescente utilização e melhora da Internet deram impulso à participação das organizações no comércio eletrônico.
Albertin (2002, p. 34) explica que o CE pode ser entendido como “qualquer tipo de transação comercial em que as partes envolvidas interajam eletronicamente e não através de trocas ou contatos físicos”. Nesta definição estão incluídas as seguintes operações de negócios: contato com os clientes, intercâmbio de informação, suporte pré e pós-venda, venda, pagamento eletrônico, distribuição e logística, empresas virtuais, compartilhamento de determinados processos empresariais.
De forma mais abrangente, Albertin (2002, p. 32) define o comércio eletrônico como: “a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócios num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos do negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, numa infra-estrutura predominantemente pública, de fácil acesso e a baixo custo como a Internet”.
Portanto, o comércio eletrônico não se restringe à área comercial da empresa. Ele demanda a transformação dos processos comerciais tradicionais de modo a serem compatíveis com a utilização da