E-commerce
Poucos acontecimentos tiveram tanta influência em nossa sociedade quanto o surgimento da Internet. Além de tornar muito mais ágil e eficiente a forma com a qual as pessoas se comunicam, procura, por informações e adquirem conhecimentos, a Internet possibilitou o surgimento de um novo canal de comercialização chamado e-commerce.
Tanto para os comerciantes tradicionais quanto para os empreendedores de nova economia, o e-commerce (que possui até um dicionário próprio) representa novos desafios e, principalmente, novas oportunidades de se chegar até o cliente de forma rápida, ágil e com um custo sensivelmente menor. O ótimo desempenho do e-commerce, cujo faturamento cresceu 319% nos últimos quatro anos, aliado a um constante crescimento da base de internautas, hoje estimada em mais de 20 milhões de brasileiros, mostra que aqueles que estão apostando nesse novo canal de comercialização estão corretos.
Se, nos Estados Unidos, as vendas on-line começaram a deslanchar em 1995, com o surgimento da Amazon.com e outras empresas, no Brasil, esse processo começou cerca de cinco anos depois, com diversas lojas iniciando suas atividades on-line. Desde então, da mesma forma que o ocorrido nos Estados Unidos, as vendas por meio do e-commerce não pararam de crescer por aqui. A maior quantidade de “e-consumidores” , que passou de pouco mais de 2,5 milhões no início de 2004 para 3,25 milhões no final do mesmo ano, foi um dos indutores do aumento no volume de vendas do e-commerce. Contribuiu também, um aumento constante do tíquete médio de compras, que em 2004 chegou a R$ 308,00, cifra que enfatiza o grande poder de compra do e-consumidor. Se não bastasse tudo isso, de acordo com os dados da eBit, os compradores antigos também estão comprando com mais freqüência, o que indica o ato de comprar pela Internet está deixando de ser uma novidade para se tornar um hábito.
Há cerca de quatro anos, quando o e-commerce dava seus primeiros passos, era