D.Sebastião
D. Sebastião Rei De
Portugal
Trabalho realizado por:
Carlos Silva nº4
Cláudia Moutinho nº5
Katia Teixeira nº14
Rúben Cerqueira nº19
Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Português, módulo 10, que tem como finalidade a análise do quinto poema da primeira parte da obra a Mensagem.
D.Sebastião o O “Desejado”; o Convicto de que a sua missão era espalhar a fé cristã; o “Morreu” na Batalha de Alcácer –
Quibir;
o
Mito Sebastianista.
D.Sebastião Rei de Portugal
“Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?”
(Quinto poema de Mensagem , Fernando Pessoa)
Inserção na primeira parte de
Mensagem
Este poema insere-se na primeira parte da Mensagem, este retrata os Reis que contribuiram para o nascimento de Portugal.
Espaço onde se refere a expressão
“onde o areal está”(v.4)
Foi na batalha de Alcácer Quibir que D. Sebastião perdeu a vida.
Significado do verso “Ficou meu ser que houve, não o que há” (v.5)
O seu corpo morreu mas a sua alma ainda permanece em todos nós através do seu mito.
Análise global do poema
Este poema está dividido em duas partes: a 1ª parte corresponde à 1ªestrofe. A 2ª parte à segunda estrofe.
1ªparte: O sujeito poético faz uma caracterização do Rei como ”louco”. O sujeito lírico encontra a base da loucura na grandeza (a febre do além, o sonho, o ideal) que o “eu” assume com orgulho.
2ªParte: O sujeito poético faz uma apologia da loucura, um elogio, exortando a que outros deem continuidade ao seu sonho, ou seja, todos nós devemos ser loucos como o
Rei (ambiciosos).
Estrutura Externa do poema o Duas estrofes, de cinco versos (quintilha);
o
Os versos são irregulares;
o