D. Porco-Espinho é muito forte.
A melhor espera é aquela que deixa você com muitas expectativas. Não me lembro quando fiquei tão ansiosa para conferir um livro como Se Eu Ficar, de Gayle Forman. Por suas inúmeras experiências em artigos para grandes revistas como Seventeen, Glamour Magazine, Cosmopolitan Magazine e por ter vivenciado grandes aventuras em sua viagem ao redor do mundo, já imaginava que a autora fosse me surpreender com uma história simples, com poucos clichês e uma riqueza de detalhes profundos e emocionantes. Ao finalizar a leitura, senti um alívio ao perceber que foi exatamente isso que aconteceu.
Mia é uma jovem que está prestes a se formar no ensino médio e conquistar uma vaga em Juilliard devido ao seu talento com violoncelo. Ao lado de Adam, seu namorado, e sua família, ela não cria muitas expectativas para o futuro, apenas deseja que as coisas continuem normais. O que ela não esperava é que uma escolha fosse mudar tudo que ela conhecia.
Em uma manhã comum de fevereiro, Mia e sua família decidem sair para passear e visitar Henry e Willow. Porém, durante a viagem, um impacto forte de um caminhão atinge o carro em que eles estão. Em um instante, há muito barulho. Em outro, apenas a Sonata para violoncelo nº 3 de Beethoven tocando no rádio, que continua funcionando. Agora Mia tem apenas uma escolha, a maior de sua vida. Será que ela vai ficar? Ou desistir é a melhor opção?
Ao iniciar a leitura de Se Eu Ficar, percebi como os personagens criados pela autora são reais, com sonhos, desejos e defeitos. Cada página