D. João I no Conto A Abóboda
Este critério toma por base o ponto da cavidade bucal em que se localiza o obstáculo à corrente de ar. Conforme o ponto de articulação, as consoantes são:
Bilabiais – Quando ocorre contato dos lábios superior e inferior.
1. /b/ = bata, belo.
2. /m/ = mama, mamão.
Labiodentais – Quando o lábio inferior toca os dentes incisivos superiores.
1. /f/ = fato, favo, fenda.
2. /v/ = voto, veto, vento.
Linguodentais – Quando a língua toca a face interna dos dentes incisivos superiores.
1. /d/ = dedo, dado, data.
2. /t/ = tato, tédio,todo.
3. /n/ = nada, neto, nódoa.
Alveolares – Quando a língua toca os alvéolos (cavidades onde se implantam os dentes) dos dentes incisivos superiores.
1. /s/ = sala, passar, cela, calça.
2. /z = asa, êxito, fazer, azar.
3. /l/ = tela, vela, ela.
4. /r/ = aro, caro, faro.
Palatais – Quando o dorso da língua toca o palato duro (céu da boca).
1. /ƒ/ = chapa, caixa, pichar.
2. /3/ = jacaré, gelo, jeito, gengibre.
3. /ג/ = telha, velha, orelha.
4. /h/ = ganho, venho, linha.
Velares – Quando há contato do dorso da língua com o palato mole (véu palatino).
1. /k/ = cabra, quebra, quatorze, quociente.
2. /g/ = galho, guincho, distinguir.
3. /R/ = rota, burro, bizarro.
SONORIDADE
Este critério verifica se ocorre ou não vibração das cordas vocais. Quanto à sonoridade, as consoantes podem ser:
Sonoras – Consoantes que fazem vibrar as cordas vocais.
1. /b/ = bodega, bode, bola.
2. /d/ = data, dedo, dela.
3. /g/ = gato, galo, gago.
4. /v/ = vida, veto, virgem.
5. /z/ = raso, zelo, exânime, exarar.
6. /3/ = gelo, jeca, jaca, jeito, ojeriza.
Surdas – Consoantes que não fazem vibrar as cordas vocais.
1. /p/ = pulo, pólo, pólos, pêlo, pêlos.
2. /t/ = taco, toco, teto.
3. /k/ = calo, quilo, quota, quotidiano.
4. /f/ = fealdade, faz-tudo, fecha.
5. /s/ = sala, caça, missa, exceção, sintaxe, cresça. 6. /ƒ/ = chá, xale, chalé, chaleira.