D. Dinis
Começou a governar Portugal com apenas 18 anos e fê-lo durante 46 anos (1279-1325). Em português antigo o seu nome escrevia-se Diniz.
Em 1282 casou com D. Isabel de Aragão (reino localizado na actual Espanha). Desse casamento nasceram dois filhos: D. Constança e D. Afonso (futuro rei D. Afonso IV). Teve ainda sete filhos ilegítimos.
Como herdeiro da coroa, D. Dinis foi, desde cedo, envolvido pelo seu pai nos aspectos da governação.
Ficou conhecido como «o lavrador», por ter dado impulso ao desenvolvimento da agricultura. Deu terras para cultivar a quem não as tinha (mas apenas se os novos donos as trabalhassem) e transformou zonas de pântanos em terras próprias para a agricultura. Para desenvolver o comércio, D. Dinis promoveu as feiras francas, onde os comerciantes não pagavam determinados impostos. Por exemplo, não pagavam portagens, que já na altura eram caras. Também incentivou o comércio externo e assinou o primeiro tratado comercial com a Inglaterra. Protegeu a exportação para a Europa de produtos agrícolas, peixe e sal (que tínhamos muito), em troca de tecidos.
Foi D. Afonso III, seu pai, que no século XIII deu início à plantação do célebre Pinhal de Leiria, pois as areias que vinham das praias, estragavam as culturas e era necessário algo que as parasse e evitasse a erosão. No entanto é com D. Dinis que (entre 1279 e 1325) a sua cultura foi intensificada. Fizeram-se enormes sementeiras para que as dunas da costa não se degradassem. Este pinhal serviu também para a construção naval pois nesta altura o comércio marítimo estava em desenvolvimento.
Durante os séculos XV e XVI na altura dos Descobrimentos, o pinhal de Leiria