Cardioplegia cristalóide
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Print version ISSN 0102-7638
Rev Bras Cir Cardiovasc vol.22 no.1 São José do Rio Preto Jan./Mar. 2007 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382007000100008 ARTIGO ORIGINAL Efeitos das cardioplegias sangüínea e cristalóide no miocárdio hipertrófico de coelho: avaliação estrutural e ultra-estrutural
Elthon Silveira CressoniI; Luiz Ernesto AvanciII; Domingo Marcolino BraileIII; Ana Paula Marques Lima-OliveiraIV; Sebastião Roberto TabogaV; Antonio Sérgio MartinsII; Rosa Sayoko Kawasaki OyamaIV; Marcos Aurélio Barbosa de OliveiraII
IMédico Veterinário. Mestre em cardiologia Faculdade de Medicina Unesp Campus de Botucatu. Cardiopesquisador Braile Biomédica
IIMédico. Cirurgião Cardiovascular
IIICirurgião Cardiovascular. Diretor-adjunto de pós-gradução da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
IVDoutorado em Genética. Braile Biomédica
VDoutorado em Biologia
Endereço para correspondência
RESUMO
OBJETIVO: Comparar e avaliar experimentalmente as alterações estruturais e ultra-estruturais em corações hipertrofiados isolados de coelhos submetidos à parada protegida pela solução de cardioplegia sangüínea e cardioplegia cristalóide.
MÉTODO: O estudo compreendeu um grupo controle e dois grupos experimentais. No grupo I, a parada cardíaca foi obtida pela infusão da solução de cardioplegia sangüínea contínua e tépida. No grupo II, a parada cardíaca foi conseguida pela infusão da solução de cardioplegia cristalóide intermitente e fria. No grupo controle, os corações foram submetidos à parada anóxia normotérmica por 45 minutos. Após experimentos, oito amostras da parede lateral do ventrículo esquerdo foram coletadas e fixadas em formaldeído 10% e glutaraldeído 2,5% para análises estrutural e ultra-estrutural.
RESULTADOS: Os resultados estruturais e as descrições ultra-estruturais mostraram que os corações submetidos à parada protegida pela cardioplegia