A ÉTICA PROTESTANTE E O “ESPÍRITO” DO CAPITALISMO
Curso: Ciências Econômicas (Economia)
Disciplina: Evoluções das Ideias Sociais
Professora: Eleide Abril Gordon Findlay
Alunos: Bruno A. Santos Lopes, Rodrigo Felipe Müller e Yago Felipe de Borba.
A ÉTICA PROTESTANTE E O “ESPÍRITO” DO CAPITALISMO
Visando demonstrar a relação entre o modo de vida introduzido pelo protestantismo e a disseminação do espírito capitalista na sociedade ocidental Max Webber escreveu, em 1920, o “’a etica protestante e o espirito do capitalismo”.
O capitalismo teve sua origem no renascimento comercial experimentado nos primeiro séculos da Idade Moderna, quando surge uma nova classe social, a burguesia, que buscava incessantemente o lucro através das atividades comerciais.
Esse “espírito” do capitalismo acabou se tornando uma ética de vida, um modo de viver, baseado na honestidade e na dedicação ao trabalho.
Repetidamente diversas razões levam a crer que hábitos relacionados à ordem protestantista promovem maior sucesso e desenvolvimento no capitalismo, considerando que na Igreja Católica Romana seus dogmas e devoção religiosa acabam se afastando da maior parcela dos assuntos mundanos.
Max Weber expressa em seu livro A ética protestante e o “espírito” do capitalismo que a religião não seria propriamente o fator de origem do comportamento econômico capitalista, mas foi a alavanca mais poderosa que se pode imaginar para essa expansão do que temos chamado de “espírito” do capitalismo.
O protestantismo se favorece de forma racional junto ao ganho econômico, pois ele, em sua principal obra Max Weber avança que a forma de organização de indivíduos protestantes predomina sobre outras formas de vidas comuns aos grupos, destacando o Calvinismo como principal tipo, incentivando a valorização das habilidades humanas como dádivas divinas em prol do ganho econômico.