a ética profissional no serviço público brasileiro
A administração pública existe para cuidar do interesse da sociedade como todo.
Portanto, os cidadãos que deteem poder na esfera pública devem agir tão somente pensando em todos e não em um grupo de amigos, parentes ou quaisquer outros interesses próprios. Infelizmente não é isso que acontece em grande parte das vezes.
O que mais se vê nos órgãos públicos são pessoas arrumando um "jeitinho" de encaixar um amigo aqui, outro acolá.
A história de ética no funcionalismo público é muito bonita e funcional no papel, porém não podemos esquecer de um pequeno detalhe: São pessoas que trabalham para a administração pública, e não máquinas, e uma das grandes manias do ser humano é querer favorecer aqueles que são próximos de si, esquecendo da excencia e do motivo de suas funções, que é a de exercer seu trabalho de maneira igualitária e sem distinção perante todos os cidadãos. Isso tudo é uma questão de cultura da sociedade, e nada mais. Antes de se tornarem funcionários públicos, muitos batem no peito e falam sobre ética, carater e etc. Porém a grande maioria, quando se engaja nas teias dos órgãos públicos, vão se esquecendo, pouco a pouco, de pensar e agir para todos, e vão se importando cada vez mais com seus conhecidos, vizinhos, amigos, parentes, e assim vai.
Não é incomum, ao sentar numa mesa de bar e conversar com amigos, descobrir que aquele processo pelo qual você espera há semanas, meses, até talvez anos, e que ainda sequer tem idéia de quando será finalizado, um amigo passou por situação parecida, porém conhecia "fulano", que era amigo de "siclano" e que resolveu o problema em um estalar de dedos. Isso parece assustador de um ponto de vista, porém são poucos os que, ao serem interrogados sobre a forma que agiriam, em uma situação semelhante e tendo a oportunidade de intervir, não interviriam na "ordem natural do processo". O grande problema que o serviço público brasileiro passa