A Ética nas Negociações
Para o professor Gutiérrez, entre os fatores que tornou a ética uma preocupação social, encontra-se a crise moral, e a globalização como fonte de novas culturais e valores pessoais. A economia e os métodos decisórios deixaram para trás as questões morais. Algumas pesquisas relatam que as empresas que pensam somente em lucro, vão à falência com rapidez.
A ética é universal, e está presente dentro das empresas através de seu código de ética para o bem estar da coletividade empresarial, evitar egoísmos entre executivos e orientando-os em seu comportamento. O colaborador deve estar de acordo com o código de ética da empresa. Além do próprio código de ética elaborado pela empresa, esta pode expor os comportamentos éticos aos funcionários por meio de sua estrutura corporativa, por treinamentos de ética, ou até mesmo palestras e comissões sobre o assunto.
Resumindo, ética é a filosofia que estuda o comportamento humano em sociedade. Ela é importante na negociação, para que haja os relacionamentos duradouros.
Para Lewick a negociação é um processo no qual não se espera que haja uma honestidade completa do oponente. Quando este é honesto demais ele perde sou posição, e quando é extremamente desonesto, não há nenhuma base para uma negociação eficaz.
Na negociação existem os comportamentos éticos e antiéticos; Wells e Spinks definem comportamentos antiéticos como aqueles comportamentos injustos contra algo, um exemplo é um acordo fechado sobre pressão. Seguindo este raciocínio, Missner cita três fatos que auxiliam na conduta antiética: lucro, justiça, e competição. Através desses três itens, pode-se fazer uma avaliação dos padrões de condutas éticas na negociação. A negociação se encaixa como um processo competitivo, onde o negociador é capaz de mudar seu comportamento honesto para desonesto, a fim de alcançar o resultado esperado.
Pessoas que vão contra a ética, pensam somente nos resultados, e não se importam com o caminho que irão percorrer. Ao