A L Ngua Portuguesa
A língua, na maioria das vezes, oferece-nos várias possibilidades para dizer praticamente as mesmas coisas. Escolher a forma mais adequada para cada situação, cotejar usos, comparar registros, sempre tendo em mente a riqueza dos processos de variação linguística, é (ou deveria ser) preocupação de todos os falantes, sob o risco de a intercompreensão e a eficiência de comunicação perderem-se.
Há quem desconsidere que a língua, como sistema que é, merece ser tomada mais como um objeto de estudo do que como um pretexto para normatizações frágeis e, muitas vezes, preconceituosas.
Linguistas de todas as épocas reconhecem que, quando falamos ou escrevemos, dizemos mais do que imaginamos. Na verdade, revelamos de onde somos, em que época vivemos, qual o nosso universo social, como nos queremos relacionar com os nossos interlocutores. Isso dá-se porque a língua não é neutra; ela encerra valores, crenças, ideologias. É por esse motivo que uma simples escolha lexical pode ter mais peso do que supúnhamos.
Quanto maior é a consciência dos falantes sobre questões linguísticas, maior é sua capacidade de controlar, ainda que parcialmente, o que se revela quando se diz.
A língua portuguesa é proveniente do latim, idioma adotado por um povo agrário que habitou na Península Itálica.
Esta língua latina desenvolveu-se através da necessidade que os romanos tinham de difundir o seu domínio pela Península Ibérica, foi sem dúvida o elemento crucial para o desenvolver da língua portuguesa. Ao longo das mais diversas épocas históricas, a língua portuguesa como a conhecemos hoje adotou vários tipos de “pronúncias” digamos assim, entre elas, o latim lusitânico, o romance lusitânico, o português proto-histórico e o português arcaico.
Com os descobrimentos portugueses durante os séculos XV e XVI, estes levaram a sua língua para amplos e desconhecidos territórios, situados em África, na América e na Oceania.
Hoje a Língua Portuguesa é língua oficial de vários países, entre