a volta dos que não foram
NIKE E REEBOK LIDAM COM OS DIREITOS HUMANOS
EM TODO O MUNDO
As duas maiores companhias de calçados esportivos – Nike e Reebok – terceirizam suas produções ao redor de todo o mundo. Mas cada uma delas administra o processo de terceirização de maneira diferente.
NIKE
Conhecida como empresa em forma de rede e está intimamente conectada a outras companhias que produzem seus produtos. A Nike emprega cerca de 8.000 pessoas das áreas de administração, desenho, vendas e promoção. Ela não produz nenhum dos seus produtos, pois entrega toda a sua produção nas mãos de 76.000 trabalhadores em todo o mundo contratados por diferentes empregadores. Muitos dos produtos terceirizados da
Nike vem da Indonésia e Vietnã, onde os salários são baixos e as leis trabalhistas frágeis.
Recentemente, a Nike foi criticada por suas relações com subcontratantes da Coréia e do
Vietnã acusados de maltratar seus operários. Na Coréia, as mulheres eram forçadas a levantar seus braços durante vários minutos ou eram amordaçadas por terem conversado durante o trabalho. No Vietnã, além da molestação das mulheres, as meninas recebiam
USS0,20 por hora e trabalhavam durante 6 dias por semana. Esses incidentes envolveram as empresas em rede e a Nike conseguiu ficar fora dos holofotes porque ela não é proprietária dessas fábricas, mas apenas faz negócios com elas. A Nike não tem planos de mudar suas operações e realiza baixos lucros para minimizar o problema. Mas anunciou que um novo Código de Conduta mais severo, passou a selecionar mais cuidadosamente seus parceiros e faz uma intensa monitoração de práticas desumanas na Indonésia, China e Vietnã.
REEBOK
Conhecida companhia global de calçados e roupas esportivas e orgulha-se do seu comportamento com os direitos humanos. A companhia está comprometida com parcerias que usam políticas éticas na manufatura. Ajudou a criar a Força Tarefa de Práticas Globais de Manufatura a fim de organizar,