a vivencia dos animais
O ecovoluntariado, conceito ainda pouco conhecido no país, mas bastante difundido na Europa, é um programa focado em atividades de turismo de conservação – quando o voluntário tem participação ativa em um projeto de pesquisa voltado para a conservação da biodiversidade.
O Instituto Ekko Brasil (IEB), desenvolve, desde 2001, diversas atividades de turismo de conservação relacionadas a pesquisas com espécies ameaçadas.
A proposta é oferecer opções a viajantes que buscam a experiência única de participar do dia a dia de bases de estudo e se tornar mais ativo na preservação do meio ambiente.
O envolvimento de ecovoluntários é de fundamental importância para nosso trabalho. Esse é um tipo especial de turista que procura roteiros diferenciados, quer fugir do lugar comum e se envolver numa atmosfera de equipe e companheirismo, além de ter certeza de que o dinheiro empregado estará sendo aplicado na sustentabilidade de projetos de conservação de espécies ameaçadas“, observa Alesandra Bez Birolo, presidente do Instituto Ekko Brasil.
O Programa de Ecovoluntários do IEB já recebeu mais de 600 pessoas, durante seus 12 anos. Segundo dados coletados entre 2002 e 2011 pelo próprio instituto, o ecovoluntariado no Brasil, por ser ainda pouco conhecido pelo turista brasileiro, ainda é uma atividade quase restritiva a extrangeiros, sobretudo turistas europeus.
“O maior volume de visitas acontece entre janeiro e julho. Dos turistas que recebemos, 50% dos participantes são estudantes, sobretudo de áreas relacionadas a biologia e veterinária, que inclusive têm a oportunidade de realizar estágios conosco“, explica Alesandra.
- Turista engajado:
O IEB desenvolve o programa em sua base do Projeto Lontra, que tem o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.
Localizada na região da Lagoa do Peri, na parte sul da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, a base