a visão do professor de quimica
O livro didático, ainda, se constitui como a principal ferramenta utilizada por muitos professores em sala de aula , E para a Educação Ambiental este pode ser uma ferramenta de complementação quando trabalha com o ambiente para além da exaltação da ciência/Química como instrumento de solução dos problemas ambientais. Mas, o livro didático de química é objeto de análises, há mais de 30 anos, que não apontam resultados positivos em relação ao conteúdo dos textos. Na última década o próprio Ministério da Educação (MEC) criou programas de avaliação (PNLEM 2007 e PNLD 2011) para a melhoria dos livros didáticos.
A aprovação da lei 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e a inserção do tema meio ambiente nos PCN influenciaram a edição de temas ambientais nos livros didáticos de maneira quase obrigatória, uma vez que esses seriam avaliados pelo MEC por meio de 59 critérios de avaliação, nos quais 4 envolviam questões de natureza ambiental, sendo 2 deles de caráter eliminatório.
Em 1997, foram divulgados os novos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN que enfatizam a interdisciplinaridade e o desenvolvimento da cidadania entre os educandos. Estabelecem que alguns temas especiais devem ser discutidos pelo conjunto das disciplinas da escola, não se constituindo em disciplinas específicas, como a ética, a saúde, o meio ambiente etc.
Assim, é desejável que nas escolas, a educação ambiental esteja presente em todos os níveis de ensino, como um tema transversal, sem constituir uma disciplina específica, como uma prática educativa integrada, envolvendo todos os professores de forma a incluir o tema nos diversos assuntos tratados em sala de aula. No ano de 2014 foi Implantado o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio – PNLEM prevê a universalização de livros didáticos para os alunos do ensino médio público de todo o país. Diante desse contexto,