Ciclo do Açúcar
Os Engenhos
O senhor de engenho era o proprietário dos complexos agroexportadores, chamados de engenho. Eram de uma alta classe social, na casa grande moravam: o senhor e sua família.
Já os seus escravos moravam na senzala, muitas vezes dormiam uns em cimas dos outros pela falta de espaço, eram tratados como animais, violentados cruelmente pelos seus senhores.
No engenho ainda tinham a plantação, colheita, moenda, purgatório(fervura), secagem e a embalagem. Sendo que a plantação de cana-de-açucar ocupava cerca de 70% do engenho. Os engenhos de açúcar eram grandes latifúndios voltado ao plantio da cana.
A cana era um produto exclusivo, os subprodutos eram a aguardente que era o alcool extraido da cana-de-açucar, o melaço, fumo e boracha.
O modo de produção era: plantava-se em 3 meses a cana, depois de crescida era cortada pela raiz pra cultivar as seguintes. Na colheita eram cerca de 50 feixes de cana, eram levados para a moenda onde eram moídas e levadas para o púrgatorio(fervura) era esquentada em 75º graus, ela ficava separada pela seguinte forma: em baixo ficava o açúcar mascavo ( não muito usado em Portugal) no meio o açúcar branco ( refinado, apreciado pelos Portugueses) e em cima a aguardente. Passava pelo processo de secagem onde eram refinadas e por ultimo ficavam em embalagem, e eram mandados para o comércio da europa.
A Econômia colonial
A base da economia colonial era o engenho de açúcar, As plantações ocorriam no sistema de plantation, utilizavam a mão-de-obra escrava e um pouco da indígena.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a metrópole já produzisse.
A Sociedade colonial
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação