Ciclo do Açúcar

ECONOMIA ESCRAVISTA DA AGRICULTURA TROPICAL
Ciclo do açúcar
● Crescimento da demanda por açúcar devido ao aumento da população e da renda
(expansão da indústria têxtil na Europa);
● Competitividade da produção de açúcar nas Antilhas com a penetração da mão-de-obra escrava;
● Grandes propriedades agrícolas;
● Mobilização de capital e mão de obra: inicialmente indígena (1) e posteriormente africana (2).
1. Utilizada na etapa inicial de instalação da empresa açucareira. Posteriormente foi direcionada para a subsistência de núcleos de população localizados em partes do país que não se transformaram em produtores de açúcar;
2. Foi importada quando a empresa açucareira já estava instalada e foi amplamente utilizada para a expansão da atividade;
● Rentabilidade assegurada com o sistema escravista: base de um sistema de produção mais eficiente e mais densamente capitalizado. ESCRAVO = BEM DE
CAPITAL
● Mão de obra escrava = 20% do capital fixo da empresa. Parte substancial era composta por equipamento importados
● Presença de assalariados: vários ofícios e supervisores do trabalho dos escravos;
● Pelo menos 90% da renda da economia açucareira se concentrava nas mãos da classe de proprietários de engenhos e de plantações de cana. A indústria açucareira era suficientemente rentável para autofinanciar uma duplicação da sua capacidade produtiva a cada 2 anos (etapas favoráveis)
● Economia exportadora-escravista não gerava renda monetária (renda real qdo não há modificações no nível geral de preço. Como não há remuneração dos fatores de produção (K e L), o incremento de renda não tinha difusão entre aqueles envolvidos na industria açucareira
A diferença entre o dispêndio total monetário e o valor das importações traduziria o movimento de reservas monetárias e a entrada líquida de capitais, além do serviço financeiro daqueles fatores de produção de propriedade de pessoas não-residentes na colônia. DECADENCIA DO AÇÚCAR
Competição com holandeses nas