Ciclo do Açucar
O ciclo do açúcar contava inicialmente, nas Ilhas do Atlântico, com o apoio de comerciantes italianos, já que estes controlavam o comércio e também tinham total poder sobre a refinação. A medida que o sistema econômico se expandia e consolidava, a burguesia parou de importar e vender e se preocupou com a produção e comercialização desses produtos. Devido a essa mudança, Portugal começou a implantar a empresa açucareira no Brasil. O sistema produtor abrangia o plantation, com grandes propriedades monocultoras voltadas apenas para a exportação e utilização da mão de obra escrava. O trabalho escravo foi adotado com objetivo de baixar os preços de produção do açúcar, pois quanto maior a redução dos preços maior seria a venda destes.
De forma precária, os escravos eram trazidos da África e eram vendidos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Nas fazendas eram tratados maldosamente, trabalhavam muito, eram constantemente castigados e viviam acorrentados para evitar fugas. Com o passar do tempo, os portugueses perceberam que o trafico negreiro era uma atividade extremamente lucrativa e devido a isso os impostos sobre essa comercialização foram elevados. A escravidão fez com que o trabalho tornasse uma atividade inferior dentro da sociedade da época. O trabalho braçal era visto como algo totalmente destinado ao negro.
Assim como foram utilizados na produção açucareira, os escravos, também tiveram grande importância na época da mineração. Para solucionar a decadência da produção açucareira, as primeiras descoberta dos metais trouxeram de volta a esperança. A procura do ouro, prata e pedras preciosas, foi constante nos atuais