A VIOLÊNCIA E A ESCOLA: UMA POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

A VIOLÊNCIA E A ESCOLA: UMA POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO
DO SERVIÇO SOCIAL

Palavras-chave: Escola. Violência. Serviço Social.
Introdução
O resumo expandido aqui apresentado é oriundo das reflexões feitas a partir da construção do Trabalho de Conclusão de Curso da Especialização em Gestão Escolar –
Universidade Castelo Branco, e apresenta considerações acerca da questão da violência contra crianças e adolescentes no âmbito escolar e a intervenção do serviço social nesse aspecto.
É sabido que esta temática é bastante polêmica, a todo momento profissionais como assistentes sociais, psicólogos, médicos, professores, entre outros, são ameaçados de morte para que não denunciem casos. Do mesmo modo, não se tem definido um perfil do abusador, geralmente ele age de acordo com a situação, dificultando a identificação dos mesmos. Esse problema vem ao encontro do morosidade de julgamento dos crimes, que envolvem violência contra crianças e adolescentes.
Conforme o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CONANDA), anualmente, 6,5 milhões de crianças sofrem algum tipo de violência doméstica no país. No Brasil, 18 mil são espancadas diariamente e 300 mil crianças e adolescentes são vítimas de incesto. O que se tem percebido é que cada vez mais a problemática da violência sobrepuja o silêncio da esfera familiar, tornando-se, então, uma evidência na sociedade, principalmente nas instituições hospitalares e educacionais - virando, desse modo, notícia diária na mídia (Algeri; Souza, 2006).
Segundo dados do Ministério da Saúde, as violências e os acidentes, juntos, constituem a segunda causa de óbitos no quadro da mortalidade geral brasileira. Entre os 5 e 19 anos é a primeira causa entre todas as mortes ocorridas. Dessa maneira, observa-se a gravidade do fenômeno, que acaba repercutindo em todo território nacional. Além disso, compõe grande problema de saúde pública, devido, principalmente, à sensação de insegurança

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