A Viol Ncia Da Imagem
Junia de VilhenaI; Sergio MedeirosII; Joana de Vilhena NovaesIII
IProfessora da PUC-Rio. Coordenadora do LIPIS —Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social da PUC-Rio. Pesquisadora da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. End. Av. Ataulfo de Paiva 135 sl. 613. Leblon, CEP: 22040-020, Rio de Janeiro, RJ. e-mail: vilhena@psi.puc-rio.br
IIEconomista, Psicólogo. Doutor em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Pesquisador e Psicoterapeuta do Núcleo de Doenças da Beleza do LIPIS —Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social da PUC-Rio. e-mail: s1955medeiros@hotmail.com
IIIDoutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza do LIPIS —Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social da PUC-Rio. End. R. Tenente Márcio Pìnto 183. Gávea. Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22451-290. e-mail: joananovaes@terra.com.br
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo investigar qual a função psíquica da estética na constituição das subjetividades femininas. Tomando o culto ao corpo e a beleza como paradigmas da contemporaneidade, os autores discutem as implicações psicológicas da histórica associação entre mulher e beleza e os mecanismos de regulação social. A cultura exibe a mulher, permanentemente, como forma de reforçar seus arquétipos. A imagem de mulher se justapõe com a de beleza e, como segundo corolário, à de saúde e juventude. As imagens refletem corpos super trabalhados, sexuados, respondendo sempre ao desejo do outro ou corpos medicalizados, lutando contra o cansaço, contra o envelhecimento ou mesmo contra a constipação. Implícita está a dinâmica perfeição/imperfeição, buscando atender aos mais antigos desejos do ser humano. Segundo os autores, é precisamente em busca de construir uma forma que o sujeito se manifesta. Diante do vazio, este o recobre com uma estética. Desta forma, chegam à estética