A VINCULAÇÃO ENTRE CLIMA E VEGETAÇÃO NO MEIO AMBIENTE
Uma das principais manifestações da vida na superfície terrestre é a imensa massa de vegetação que se distribui pelo planeta. Sua existência pretérita (passada), sua presença atual e a condição de permanência no futuro sempre estiveram e estarão ligadas às condições dos domínios naturais, designação conceitual que se refere à combinação das três esferas inorgânicas (abióticas): litosfera,
hidrosfera e atmosfera. Cada um desses elementos interfere na distribuição da cobertura vegetal, com destaque para o clima.
As relações entre os domínios naturais, que são inorgânicos, e as manifestações da vida. Será dado destaque à relação entre clima e distribuição das formações vegetais, relação que não se esgota no presente, na medida em que os climas do passado deixaram marcas na geografia das coberturas vegetais.
É na litosfera que se formam os solos, que são rochas decompostas e é neles que surge a vida vegetal, onde as plantas mergulham suas raízes para se alimentar. Nas regiões mais elevadas da litosfera, nem todo tipo de vida é possível, e, na verdade, a vida chega a rarear (diminuir). Já nas partes mais baixas das áreas continentais, a vida vegetal se multiplica.
As águas (hidrosfera) são fundamentais para a vida vegetal. As maiores florestas do mundo são as florestas úmidas. Quando as águas escasseiam, a vida se ressente.
As formações vegetais são diretamente influenciadas pelas condições climáticas (atmosfera), visto que a água e as temperaturas são elementos-chave na existência da vida.
A vida não é um fenômeno isolado, ela é possível apenas na relação com os elementos não vivos (abióticos) dos ambientes. A formação dos solos resulta do processo de decomposição das rochas, que tem no clima uma energia fundamental: chuvas, infiltração de águas, contraste entre calor e frio, por exemplo, são forças naturais que desagregam as rochas. O mesmo ocorre com a água: a diversidade do clima é em boa