A Vida das Crianças de Elite Durante o Império
Imagine a cena: a jovem professora alemã ao entrar na classe encontra as meninas na maior bagunça e falação. Na confusão de sua pouca experiência recorre ao método Bormann, de disciplina alemã, ordenando-as a levantar e a sentar repetidamente, até o número de cinco vezes. A jovem professora só consegue exaltar as alunas que, ao tomarem o castigo por uma boa brincadeira, pulavam ainda mais.
Desconcertada, a professora concluiu que as crianças brasileiras, em absoluto, não devem ser educadas por alemães; é trabalho perdido.
• O meio sempre interferiu na educação • Ina é uma de tantas viajantes que chegaram ao Brasil depois de 180, com a abertura dos portos promovida por Dom João vi
• Faziam relatos de suas experiências e vivencias, em crônicas, correspondências, diários, relatórios etc. • A maioria das experiências eram queixas dos mosquitos, calor, falta de cuidado com a cidade e das crianças
• "Uma criança brasileira é pior que mosquito hostil(...) crianças no sentido inglês não existem no Brasil“
Olhar adulto
• A rotina do mundo adulto que ordenava o cotidiano infantil e juvenil. • No século XIX se confirma a infância e a adolescência como idades da vida. • Em 1830 o termo criança, adolescente e menino começam a parecer no dicionário.
• Menina surge primeiro como tratamento carinhoso e só mais tarde como designativo de "criança ou pessoa do sexo feminino que esta no período da meninice.
• Criança e a cria da mulher
Monumentos Infantis e Atributos da Infância e
Adolescência
• As fotografias não são janelas que se abrem para o passado, são monumentos, vestígios de uma vontade de ver perenizada, na superfície sensível do papel, uma determinada imagem de si próprio e dos seus.
• O que a fotografia mostra é o enquadramento do olhar adulto para o objeto do olhar: a criança e o adolescente. • Não existia uma roupa voltada para o adolescente. • Aos poucos os brinquedos feitos fora de casa passam a se tornar objeto
dos