A velha universidade continua resistindo
Algumas observações sobre a LDB são necessárias, como estimular a criação e o pensamento reflexivo, que traz consigo a distancia da prática mesmo sendo um item necessário ao mundo moderno, à importância do diploma e não ao poder de reconstruir através da pesquisa. Essa pesquisa se torna instrumento enquanto deveria ser peça fundamental dessa reconstrução.
Outro fator é a divulgação que se torna museu, onde os estudos ficam presos nas universidades e não são levados ao mundo para que mudanças ocorram. É um conhecimento vazio e cumulativo.
Acumular conhecimentos também não é o principal. Repassar para outra geração sem transformá-lo é ação sem sentido.
Outro ponto é não se chegar a um consenso da importância real das universidades. Muitas universidades colocam a educação como ensino, descontextualizado e sem reconstrução, onde profissionais diplomados não conseguem enfrentar os desafios.
Quando o ano letivo é definido em 200 dias, os alunos ficam condicionados à freqüência, mas isto não garante o aprendizado, pois o fato de
“dar aulas” é ineficiente e não garante a aprendizagem.
Dizer que o ensino noturno é o mesmo do diurno é acreditar que o ensino não significa nada, mesmo sabendo que alunos do noturno trabalham muitas vezes o dia todo.
O termo estudo não garante a transformação, pois a pesquisa não está vinculada, que é a parte essencial para a reconstrução do conhecimento.
Instituir as universidades públicas aos mesmos modelos de outros setores do funcionalismo leva aos mesmos problemas, excesso de funcionários mal qualificados e desnecessários, buscando a universidade resistirem a mudanças e deixando de produzir qualitativamente.
O discurso da universidade pública é ilusório, pois as pessoas pobres não chegam às universidades, então não existe qualquer ligação de mudar os rumos de uma sociedade desigual.
Avaliar quem avalia é necessário para mostrar a qualidade da educação.
Manter as