A velha burguesia gaucha
Autor: Sandra Pesavento O Rio Grande do Sul teve o surgimento de suas fábricas vinculados ao circuito de acumulação capital comercial na área do chamado complexo colonial imigrantes e tem como peculiaridade exatamente o Rio Grande do Sul como centro dessa complexo indústria, considerando um fato isolado da realidade brasileira. Contudo a burguesia industrial gaúcha se afirmou como classe, dentro de um processo agropastoril que caracterizava a economia rio-grandense durante a Republica Velha. Neste sentido podemos analisar o processo de industrialização, porém o país não reproduziu o padrão europeu, e o empresário constitui-se num influente carregador de uma nova ordem, as fragmentos da classe agrária e industrial da burguesia mantinha relações de complexa ao conflito, ao buscar a viabilização de seus interesses, a burguesia industrial amadureceu como classe, num processo que se realizava por etapas não muito importante. A dominação burguesa constrói-se em vários níveis, não se esgotando na instancia econômica ou na instância política. Dado que a construção da hegemonia estabelece suas bases na dominação do capital sobre o trabalho, esta relação se dava dentro das próprias fábricas, onde esse fragmento da burguesia vai definir como uma classe em si, com a personificação do capital e beneficiário da produção de mais- valia(p20) a fim em seguida a examinar com essa dominação se estende para a sociedade, porém esta atuação da burguesia ficou conhecida como questão social. Depois de relatar as conseqüências econômicas e sociais do processo de industrialização e da introdução da tecnologia, que eram guiados pelos princípios tayloristas e fordistas. Tal consciência trouxe consigo a implementação de processos mais racionais e técnicos de produzir que, por sua vez implicavam na divisão do trabalho, com isso o aumento da produção, porém estes processos implicaram em problemas de adaptação dos operários, demora nas