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9-maiî:ca»iâdoH«rox@hotfnaiî.v'erto Simonsen defendeu o prote­cionismo alfandegário, na primeira reunião do Centro das Indús­trias de São Paulo, em junho de 1928, o jornal dos democráticos, em artigo assinado por Mário Pinto Serva, investiu violentamente contra o principal ideólogo da industrialização: “É preciso repetir um milhão de vvy.es: o Brasil é um país essencialmente agrícola. O que lhe importa fundamentalmente é explorar com a lavoura, a pecuária e a mineração, os 8.500.000 km.- que possuímos e dos quais oitenta ou noventa por cento ainda estão desaproveitados. E apenas ridículo sacrificar o interesse dessa exploração ao de meia dúzia de industriais do Rio e de São Paulo”. E mais adiante: “Os 300.000 operários que trabalham nas indústrias de estufa do Brasil poderiam, muito mais proveitosamente para o país, estar tra­balhando nas lavouras, mais necessárias ao nosso desenvolvimento. À política da lavoura devem ficar subordinadas as diretrizes da nossa política aduaneira. E nada mais prejudicial à lavoura do que o protecionismo aduaneiro, que encarece formidavelmente tudo quanto a lavoura exige para seu consumo” (*•).
A disputa levantada em tomo do aumento de tarifas de te­cidos de algodão (segundo semestre de 1928) é exemplar porque demonstra tanto a incompatibilidade entre o PD e a grande in­dústria, como as conexões entre a fração industrial e o velho Par­tido Republicano Paulista. Sob a pressão de um recesso da de­manda de tecidos de má qualidade nas áreas rurais, como con­seqüência da queda de preços do café — o preço médio da saca de 60 quilos caiu de 2151109 para 170$719 entre 1925 e 1926 — vários industriais se especializaram na produção de tecidos mé­dios e finos, a partir de meados da década de vinte. Ao penetrar nesta faixa do mercado, passaram a sofrer o impacto da concor­rência inglesa, que foi acusada de realizar um aumping” para li­quidar a prodüção

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