A valorização do policial
O texto “O papel da Polícia” (escrito no curso de Direitos Humanos e Mediação de Conflitos, promovido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, à distância em janeiro/2009), da Escrivã da Polícia Civil do Estado da Paraíba, Suana Guarani de Melo, graduada em Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos pela UFPB, que trabalha com destaque a figura do “policial”, aquele cidadão que deveria de forma extraordinária desempenhar suas atividades profissionais perante anseios de uma sociedade que clama por justiça.
Inicialmente a escritora, retrata o policial como uma pessoa normal que tem seu emprego como qualquer outra profissão, porém a sociedade sempre espera mais deste profissional, ou seja, espera que o policial seja onipotente e onipresente para constantemente evitar crimes e resolver todos os seus problemas indistintamente.
A Constituição Federal de 1988, diz que a Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, e que existem diversos órgãos responsáveis por preservar a ordem pública, entretanto quando a paz social é quebrada por qualquer motivo, a culpa é sempre da polícia e surgem diversas indagações sobre o seu papel na sociedade. Costumeiramente assistimos notícias nos jornais, nos canais de TV e na Mídia em geral, sobre policiais que cometem crimes, denegrindo a imagem da Instituição de uma forma generalizada.
As polícias podem ser Federais e Estaduais e existem muitas disparidades entre elas. Nos casos das polícias estaduais, ficam sujeitos aos gestores estaduais, governantes que foram empossados através dos partidos políticos, tornando a Segurança Pública uma questão política ao invés de uma questão de Estado.
Na realidade existem muitos fatores que influenciam na Segurança Pública, dentre eles, a falta de investimento pelos Estados em políticas sociais, como saúde e educação. Da mesma forma a degeneração da família, da Igreja