pontos negativos na segurança publica
• Não há uma mudança do modelo pautado na lógica do confronto e na militarização progressiva por uma política de segurança pública que tenha como princípio fundamental a valorização da vida.
• Ênfase no controle de armas e na consolidação de uma política de desarmamento.
•Não há um investimento nos trabalhos de inteligência e investigação, que assumem um papel fundamental na interceptação do tráfico de armas de fogo antes que estas cheguem às favelas; na prisão dos grandes revendedores ilegais e no combate à corrupção policial, principal responsável pela chegada de armas às mãos de grupos criminosos.
• Há não valorização da formação dos policiais apoiada em uma concepção de segurança cidadã que priorize a valorização da vida.
•Não há treinamento para todos os policiais no emprego de técnicas e armas não letais nas operações policiais (tiro defensivo, forma de abordagem, etc).
• Enfrentamento do problema das drogas com foco na prevenção e na redução de danos, compreendendo essa questão no campo da saúde pública.
•Não há construção de um programa para a redução da violência letal que contemple a articulação do poder público, da sociedade civil organizada e da população em geral na formulação das ações na área da segurança urbana, bem como a criação de indicadores e mecanismos de monitoramento que subsidiem ações preventivas A violência está tão enraizada no cotidiano do carioca, que é caracterizada por alguns segmentos da sociedade, meios de comunicação e por autoridades públicas como “guerra”, derivada de um “poder paralelo”, impositor do terror e da desordem.
No entanto, nesta “guerra”, a identificação do inimigo obedece a critérios geográficos, sociais e raciais, que impõe às camadas mais miseráveis da população a triste generalização entre pobreza, raça e crime podemos ver a escalada do poder punitivo do Estado no Rio de Janeiro e como ela serve a lógica do