A valorização da moda no estado do rio de janeiro
Resumo:
O estado do Rio de Janeiro reúne cerca de5 mil empresas do ramo de moda, o que corresponde a 24% de toda a indústria fluminense.Esses dados são apurados por instituições como o Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção(Abit), queestimulam o desenvolvimento das empresas dos polos de moda, unindo a parte criativa à ponta produtiva da cadeia. Este artigo apresenta um estudo de caso sobre Arranjos Produtivos Locais (APL’s) do setor vestuário- têxtil do estado, particularmente das cidades de Nova Friburgo e Petrópolis. O presente trabalho indica a importância da política regional para a industrialização do mercado de moda no país, na medida em que tal políticadinamiza a produção têxtil das regiões, proporcionando, por exemplo, interação entre as empresas e qualificação da mão-de-obra.
Palavras-chave:polos de moda, arranjos produtivos locais, moda, indústria têxtil.
1. Introdução
O mercado da moda é um grande empregador e gerador de renda. De acordo com dados do Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a indústria da moda, contemplando o setor têxtil e de vestuário, é a primeira empregadora do estado, o que corresponde a 24% de toda a indústria fluminense. Essa indústria engloba muito mais do que as passarelas e as roupas de grife, abarcado, por exemplo, pequenos fabricantes e fornecedores. A cadeia de moda está se aprimorando e desenvolvendo, exigindo cada vez mais profissionais qualificados em todas as pontas de sua produção.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit), o Brasil é o único país do Ocidente cuja cadeia de moda envolve desde a produção das fibras, como plantação de algodão, até os desfiles de coleções, passando