A utopia thomas more
Thomas Morus retrata segundo Rafael Hitlodeu em uma história fictícia, mas muito esclarecedora sobre o que realmente é uma república. Ele começa falando sobre as cidades da Utopia que é uma ilha, e trata da principal delas a cidade de Amaurota, ele descreve a cidade em sua totalidade desde sua geografia até sua formação populacional. Sua descrição da terra ideal compreende Utopia que é um lugar onde não há propriedade privada, onde todos trabalham, mas sem exageros e todos tem direito a tudo e além de direitos tem obrigações para com todo e o estado, todos necessariamente tem que trabalhar na agricultura por um determinado espaço de tempo para que aprendam a colher da terra e se mantenham saudáveis desde crianças, mas independente disso todo tem ofícios definidos, seja como tecelã, pedreiros artesãos etc. Os magistrados são escolhidos por grupos de família anualmente, e os mesmos não ganham nada a mais por isso a não ser o prazer de se útil. Os empregos não dependem de a pessoa ser homem ou mulher ou da sua formação anterior. Para os Utopienses a felicidade da vida consiste na tendência das instituições dessa república em liberar todos os cidadãos de servidões materiais na medida em que o permitem as necessidades da comunidade e a favorecer a liberdade e a cultura de espírito. As cidades são muito bem planejadas e tem sua quantidade de habitantes controladas de diversas formas além de controle do tipo de diversão e da ociosidade para que não haja um enfraquecimento da vida social. As jóias são algo sem grandes valores tidos apenas como brinquedos de criança, e as viagens dos Utopienses são também controladas para que não caiam na ociosidade, ou em locais desapropriados. Em Utopia há escravos que são desertores, Utopienses que cometeram crimes e até mesmo voluntários estrangeiros. Essa sociedade em forma de república perfeita retratada pelo autor é uma crítica ferrenha a sociedade européia do Séc.XV, pois a