More, thomas – a utopia, livro segundo
Idéias Principais:
O texto apresenta a descrição da Ilha da Utopia. Possui 54 cidades idênticas em hábitos, costumes, língua e leis, e o mais semelhantes quando possivel geograficamente. Para abolir a idéia de propriedade privada, a sorteios de moradias, onde os habitantes vivem 10 anos, e após esse prazo há novo sorteio. Todas as casas são iguais e tudo o que não é produzido no campo é dado pelo governo sem ter que pagar. Existe um sistema de magistrados que elege um príncipe. Tal título é vitalício, a não ser que o príncipe seja suspeito de tirania. Sua principal função é não permitir que as pessoas se tornem preguiçosas e ociosas, pois o ócio de alguns compromete o sistema de subsistência da ilha.
More faz uma comparação com outras sociedades, em que o tempo de trabalho é muito maior do que as 6 horas que os utopianos trabalham por dia. Ele afirma que a causa da necessidade de alguns trabalharem por muito mais tempo é que nessas sociedades existe um alto número de pessoas ociosas, que também possuem necessidades a ser abastecidas. Não fosse tanto ócio, todos poderiam trabalhar menos, e dispor de tempo livre para seus lazeres, e ainda assim a subsistência do Estado estaria garantida, justamente o que ocorre em Utopia. Os cidadãos não se sentem donos da terra, e a agricultura é feita de maneira coletiva para o sustento da cidade. A agricultura é comum e obrigatória a todos os habitantes. Além disso, cada cidadão aprende um oficio com o qual trabalham e servem as necessidades da cidade. Até mesmo os governantes (sifograntes) trabalham em algum ofício. Esses fazem parte da classe dos letrados, que são uma pequena parte da população isenta por lei de exercer ofícios. Dentre eles são escolhidos os príncipes e embaixadores, e os jovens que se dedicam as ciências e artes. Os escravos são presos de guerra capturados armados, ou pessoas que cometeram crimes passíveis de penas de morte. Os utopianos