A utilização de poemas nas aulas de ciências
Bolsista: Marciana Kotz de Lima – marciana.lima@unila.edu.br
*Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza - UNILA
Orientador do projeto: Profº. Dr. Pedro Jose Granados Aguero Coorientador do projeto: Profº. Senior Yuri Orlik
Ciência e poesia?
Ciência e poesia pertencem à mesma busca imaginativa humana, embora ligadas a domínios diferentes de conhecimento e valor.[...] A criatividade e a imaginação são o húmus comum de que se nutrem. Na origem desses dois movimentos, as incertezas de uma realidade complexa que demanda várias faces que podem transformar-se em versos, em gedankens ou ser representados por formas matemáticas. (Bronowski, 1998, p. 20)
Objetivo
Investigar as aproximações entre linguagem científica e linguagem literária e suas relações com o ensino e a aprendizagem de ciências, visando discutir o possível papel potencializador de poemas na aprendizagem dos conteúdos de Física e Matemática.
Materiais e métodos
• Pesquisa bibliográfica sobre interdisciplinaridade, ciência e poesia em sites, livros e revistas; • Coleta de vários poemas em livros e sites; • Os poemas selecionados foram analisados em âmbito formal, apresentando suas características e dados científicos, e também de forma cognitiva, destacando as questões sociais, sentimentos e imaginação; • Banco de dados.
Exemplos
TE AMO −1 ERES UM AMOR IRRACIONAL (Luís Hernández)
Soneto XLIV
Saberás que não te amo e que te amo pois de dois modos é a vida, a palavra é a asa do silêncio, o fogo tem sua metade de frio. Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não deixar de amar-te nunca: por isso não te amo todavia. Te amo e não te amo como se tivesse em minhas mãos as chaves da fortuna e um incerto destino infeliz. Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo. (Pablo Neruda)
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A Máquina do