A UTILIZAÇÃO DE JOGOS NO ENSINO DE ÁLGEBRA

INTRODUÇÃO

Todos sabem o quão difícil é aprender e ensinar equações algébricas, ou porque sentimos na pele essa dificuldade, ou por convívio com alguém que já sofreu pra aprender, ou durante os estágios de regência onde, às vezes, é possível perceber que o aluno ainda não compreende uma equação com apenas uma incógnita, mesmo já tendo visto o conteúdo, enfim. A dificuldade começa quando aparece a primeira letra e o aluno fixa-se em memorizar como resolver. De acordo com Secretaria de Educação Fundamental, “Nos resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), por exemplo, os itens referentes à álgebra raramente atingem um índice de 40% de acerto em muitas regiões do país” [SEF 1998], confirmando a problemática que professores e alunos vivenciam diariamente em sala de aula. Desta forma, o papel do professor consiste em criar estratégias de ensino diversificadas para tornar mais compreensível o conteúdo. (RUBI, 2009, p.248) Os Parâmetros Curriculares Nacionais de 5ª a 8ª série apontam diversas sugestões de metodologias e estratégias pedagógicas a serem utilizadas, dentre elas está o uso de jogos como um dos modos de fazer matemática em sala de aula. Desde tempos remotos, o jogo tem sido usado pela humanidade para divertir, desafiar, elaborar estratégias. No caso do uso didático dos jogos, o professor precisa aguçar sua sensibilidade para saber o melhor momento e a forma como deve utilizá-los, além é claro de pensar qual tipo de jogo melhor se adaptará ao objetivo da aula. Sendo assim, como utilizar um jogo para introduzir o conteúdo algébrico? Qual opção melhor se adapta? Que tipo de jogo possibilita que se crie uma ponte entre o jogo e o conteúdo matemático? E para fixar o que esta sendo ensinado? Que jogo poderia ser utilizado? E como os estudantes reagem ao terem jogos como atividades pedagógicas, o desempenho se torna melhor? Pensando nessas questões e pesquisando a respeito, foi possível encontrar alguns possíveis caminhos e