A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA DE MILTON SANTOS e BRASIL, CIDADES: ALTERNATIVAS PARA A CRISE URBANA DE ERMÍNIA MARICATO
DE ERMÍNIA MARICATO
Desenvolvimento textual
Neste livro são abordadas questões relacionadas a vivencia urbana e consequentemente a crise urbana e social ocasionada por tal vivencia. O direcionamento do texto é apontada por possíveis soluções para as crises que ocorrem no ambiente urbano, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro são apontadas e estudadas, logicamente há uma sessão descritiva deste meio, as contradições e avanços do habitat II são também mencionados neste livro crítico e argumentativo.
A descrição é muito importante para a geografia tanto humana quanto física, apesar de sabermos que ela não é apenas descritiva, este conceito não pode ser ignorado, no primeiro texto “Na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras” ocorre justamente a descrição do ambiente urbano, a autora faz críticas a vários profissionais brasileiros dentre eles é também mencionado geógrafos, a autora destaca que o Brasil urbano impõe tarefas desafiadoras que os profissionais brasileiros não tem experiência para poder lidar com elas, porém reconhece-se que muitos dos problemas urbanos que convivemos é fruto de novos e antigos indicadores, outro levantamento feito pela autora são as consideráveis críticas a respeito do processo de urbanização da população, mais intenso no século XX. A autora chama a atenção neste texto que o controle urbanístico se dá sempre na cidade legal que é também a que recebe financiamento e atenção de bancos, sem falar dos maiores investimentos públicos pelos municípios. No segundo texto, “Planejamento para a crise urbana do Brasil” a autora faz críticas aos problemas urbanos, tais como, desmoronamentos, enchentes, poluição, epidemias entre outros, mas aponta possíveis alternativas considerando as limitações para ação do planejamento Ao tratar da realidade de São Paulo, salienta na p.48 que “planejamento competência do Estado e este é a expressão das classes dominantes, daí a