A universidade
Na introdução do texto intitulada “A universidade global” o autor traça quatro tópicos sobre o significado representativo da universidade ao longo de três mil anos de história. No primeiro tópico, ele retrata a necessidade de atualizar-se em alusão a percepção de um conhecimento que perduraria por toda a vida. No segundo tópico, Buarque aponta o conhecimento como “algo que está no ar alcançando pessoas de todos os tipos, por toda parte, pelos canais os mais diversos.”, onde a universidade hoje deva funcionar como mais um dos canais meio de acesso a informação. No terceiro tópico a representação da formação acadêmica que já foi entendida como “passaporte seguro para o sucesso” e não é mais verdadeira em razão da atual “competitividade do mercado profissional”. Por fim no quarto tópico o conhecimento “como algo que servia a todos”. Esta difusão esperada pela universidade pode ser restrita atualmente aos que podem pagar pelo serviço.
A “revolução no conceito de universidade” é algo que precisa ocorrer. Uma mudança estrutural que acompanhe o dinamismo social é defendida pelo autor através da esperança, do momento, da compreensão dos desafios, da utilização dos mais variados recursos para superar o paradigma e da sintonia com do conhecimento com a realidade social.
Acreditando no potencial intelectual, politicamente imparcial e crítico, a universidade torna-se a “instituição mais bem preparada para reorientar o futuro da humanidade” frente aos acontecimentos ideológicos e desproporções nas relações humanas. A economia em desaceleração e como ferramenta para desigualdade, a democracia falha, a corrupção política, o individualismo provocado pelas religiões, empresas exploradoras, a inversão dos benefícios da tecnologia para humanidade, enfraquecimento de ideologias levaram à estagnação e limitação da universidade, a esperança segundo Buarque, consiste “Lutar pela defesa da universidade significa lutar pela