A TV Comu
As emissoras comunitárias são bem restritas na TV a cabo, não havendo recursos para criar sua programação, por isso o público é muito pequeno. Não consegue chegar na maioria dos telespectadores da periferia, pelo motivo que poucos tem TV fechada no país.
A despeito das ilusões contidas na idéia da vida como espetáculo, a verdade é que a exclusão do espaço da tela da televisão, atualmente, coincide com a exclusão sócio econômica. Porque o modelo criado no país para formar emissoras comunitárias ainda não permite, de forma massiva, a expressão efetiva dos repertórios, demandas e culturas das periferias e populações carentes do país.
São 40 canais comunitários ativos, segundo o diretor da Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCom), Paulo Miranda, em que a maior parte opera precariamente. Tem exceções como a TV Rocinha, no Rio de Janeiro, e experiências alternativas, como os projetos de TVs de rua – núcleos de produção popular de vídeo para exibições em telões nas comunidades, como acontece na TV janela, no bairro Pantanal, em Fortaleza.
De acordo com o diretor da ABCCom há dois problemas na legislação para fazer um canal comunitário na TV a cabo, primeiro é não estabelecer formas de apoio financeiro as entidades para a produção, e ser muito restritiva na captação de recursos (é proibida a publicidade comercial) e a segunda dificuldade reside no confinamento dos canais comunitários dentro das TVs pagas, muito cara para expectadores da baixa renda, em que fica concentrada só 5% na Classe C. Isso significa que a própria comunidade não pode se ver na programação.
Antenistas da Lei
O Conselho de Comunicação Social do Senado aprovou, no dia 9 de julho de 2005, a resolução 495, da Anatel, que permite as concessionárias de TV a cabo estabelecerem conexões com antenistas. Eles atuam em áreas com infra-estrutura deficiente, distribuindo sinais de TV aberta, a preços que variam de R$ 10,00 a R$ 15,00 por mês. Os